Enfrentar um divórcio é um caminho emocionalmente complexo, que se torna ainda mais delicado quando estão em jogo o futuro de uma empresa familiar ou a divisão de quotas societárias. O fim de um casamento, nestes casos, não diz respeito apenas à esfera pessoal, mas entrelaça-se inevitavelmente com a estabilidade económica e a continuidade operacional de uma atividade construída com anos de sacrifícios. Compreender como proteger o seu patrimônio empresarial é o primeiro passo para enfrentar a situação com clareza e estratégia. Na qualidade de advogado de divórcio em Milão, o Dr. Marco Bianucci oferece uma consultoria focada em analisar e proteger os ativos empresariais no contexto de uma separação ou divórcio, assistindo clientes de toda a área metropolitana, incluindo os municípios de Rho e Pero.
A lei italiana disciplina a divisão dos bens entre os cônjuges com base no regime patrimonial escolhido: a comunhão legal ou a separação de bens. Esta escolha tem implicações profundas sobre o destino da empresa familiar ou das participações societárias. No regime de comunhão legal de bens, o artigo 177.º do Código Civil estabelece que as empresas geridas por ambos os cônjuges e constituídas após o casamento entram na comunhão. Se a empresa era propriedade de um só cônjuge antes do casamento, mas gerida por ambos, a comunhão estende-se apenas aos lucros e incrementos. A situação complica-se ainda mais para as quotas de sociedades de capital (como S.r.l. ou S.p.A.), onde a jurisprudência delineou critérios específicos para determinar se e como as quotas devem ser divididas.
No caso de separação de bens, cada cônjuge mantém a titularidade exclusiva dos seus bens, incluindo empresas e quotas societárias. No entanto, mesmo neste regime, podem surgir contestações, por exemplo, relativamente ao cálculo da pensão de manutenção, que deve ter em conta o padrão de vida desfrutado durante o casamento e a capacidade económica do cônjuge obrigado, muitas vezes decorrente justamente dos rendimentos empresariais. É, portanto, fundamental uma avaliação precisa e documentada do valor da empresa e dos fluxos de rendimento que dela derivam para garantir uma resolução equitativa.
A abordagem do Dr. Marco Bianucci, advogado especialista em direito de família em Milão, baseia-se numa análise estratégica e personalizada do caso. A prioridade é dupla: proteger os direitos pessoais do cliente e salvaguardar a continuidade e o valor da empresa. O primeiro passo consiste numa meticulosa due diligence patrimonial, muitas vezes realizada com o auxílio de peritos e contabilistas, para determinar o valor exato da empresa, das quotas e dos bens instrumentais. Esta avaliação é crucial para formular uma estratégia negocial sólida, voltada para alcançar um acordo consensual que evite longas e dispendiosas batalhas judiciais.
Caso não seja possível alcançar um entendimento, o escritório fornece uma assistência legal completa na fase judicial. O objetivo é demonstrar de forma inequívoca a real consistência patrimonial e de rendimentos, propondo soluções que possam conciliar as pretensões do cônjuge com a necessidade de não comprometer a saúde financeira da empresa. A experiência adquirida como advogado de divórcio em casos de alta complexidade patrimonial permite ao Dr. Marco Bianucci gerir com competência as dinâmicas relativas à avaliação do goodwill, lucros não distribuídos e financiamentos de sócios, elementos frequentemente no centro do litígio.
A divisão de uma empresa familiar depende do regime patrimonial e de quem gerava a atividade. Em comunhão legal, se a empresa foi criada e gerida por ambos após o casamento, entra na totalidade na comunhão. Se pertencia a um só antes do casamento, mas foi co-gerida, dividem-se apenas os lucros e incrementos. O objetivo é muitas vezes liquidar a quota do cônjuge não atribuído para não desintegrar a atividade.
Sim, segundo a jurisprudência prevalente, as quotas de uma S.r.l. adquiridas por um cônjuge após o casamento em regime de comunhão legal caem em comunhão. Isto significa que o valor da participação deve ser dividido a meio, mesmo que o outro cônjuge não adquira automaticamente o estatuto de sócio. A divisão ocorre tipicamente através da liquidação de 50% do valor das quotas ao cônjuge não titular.
O cálculo é complexo porque o rendimento de um empresário não é facilmente determinável como o de um trabalhador por conta de outrem. Analisam-se os balanços societários, os fluxos de caixa, os lucros distribuídos e não distribuídos, e o valor global do patrimônio. Frequentemente é necessária uma perícia técnica para apurar a real capacidade económica e garantir uma pensão de manutenção equitativa e proporcional ao padrão de vida matrimonial.
Sim, o planeamento patrimonial é fundamental. A escolha do regime de separação de bens é o primeiro e mais importante instrumento de proteção. Além disso, é possível utilizar instrumentos jurídicos como os pactos de família ou a constituição de um fundo patrimonial para proteger bens empresariais específicos, destinando-os a fins determinados e subtraindo-os às dinâmicas de uma eventual divisão conjugal.
A gestão de um divórcio que envolve uma empresa familiar ou participações societárias requer competência legal, visão estratégica e máxima discrição. Se se encontra a enfrentar esta delicada situação e deseja compreender quais são os seus direitos e como proteger o seu patrimônio, pode dirigir-se ao Escritório de Advocacia Bianucci. Contacte o Dr. Marco Bianucci para uma avaliação aprofundada do seu caso e para definir a estratégia mais eficaz para proteger os seus interesses pessoais e empresariais.