Enfrentar o nascimento de um filho como consequência de violência sexual representa uma das situações mais dolorosas e complexas que uma mulher pode ter de gerir. Como advogado especialista em direito de família em Milão, o Dr. Marco Bianucci compreende profundamente a necessidade absoluta de proteger tanto a mãe quanto o menor de qualquer contacto com o autor do crime. A lei italiana deu passos significativos para garantir que o vínculo biológico não se traduza num direito jurídico para quem cometeu atos de tal gravidade, colocando o bem-estar psicofísico da vítima e do filho no centro da proteção normativa.
O quadro normativo atual visa cortar os laços jurídicos que poderiam permitir ao agressor exercer controlo ou presença na vida do filho. Não se trata apenas de uma questão burocrática, mas de uma medida de segurança fundamental para permitir que o menor cresça num ambiente sereno e que a mãe reconstrua a sua vida sem a sombra do agressor. Compreender os seus direitos neste âmbito é o primeiro passo para ativar as proteções previstas pelo ordenamento.
O ordenamento jurídico italiano prevê instrumentos específicos para a perda da responsabilidade parental, disciplinada em geral pelo artigo 330.º do Código Civil, mas reforçada consideravelmente pelas recentes normativas de proteção às vítimas de violência. Com a introdução da lei n.º 69/2019, conhecida como Código Vermelho, o legislador agravou as consequências para os crimes de violência sexual, prevendo mecanismos mais rápidos e incisivos para a perda dos direitos sobre o filho. A condenação por crimes de violência sexual implica, como pena acessória, a perda automática da responsabilidade parental.
É fundamental sublinhar que a proteção é ativada mesmo durante a fase de investigação ou do processo. O Tribunal de Menores, mediante comunicação do Ministério Público ou a pedido de parte, pode adotar medidas provisórias e urgentes para suspender a responsabilidade parental e proibir qualquer forma de aproximação, aguardando a sentença definitiva. Este sistema de dupla via, penal e civil, serve para garantir que não haja lacunas de proteção no período necessário para o apuramento judicial da verdade.
A abordagem do Dr. Marco Bianucci, advogado especialista em direito de família em Milão, baseia-se na máxima confidencialidade e rapidez de ação. Em casos tão delicados, o escritório não se limita à mera assistência técnica, mas constrói uma estratégia de defesa voltada para blindar o núcleo familiar mãe-filho. A prioridade é obter imediatamente as medidas de suspensão da responsabilidade parental, interligando-se com as autoridades competentes para evitar que o pai biológico possa apresentar qualquer pretensão, como o reconhecimento do filho ou o direito de visita.
O Escritório de Advocacia Bianucci trabalha para assegurar que o percurso burocrático não se torne um trauma adicional para a cliente. Graças à experiência consolidada em casos complexos de direito de família, o Dr. Marco Bianucci encarrega-se de coordenar as ações civis com os resultados do procedimento penal, de forma que a condenação do agressor se traduza imediatamente na perda definitiva de todos os direitos sobre o menor. O objetivo é obter uma sentença que sancione a perda total, permitindo que o filho cresça livre de vínculos com o progenitor violento.
Em caso de condenação definitiva por crimes de violência sexual de que resultou o nascimento do filho, a lei prevê a perda da responsabilidade parental como pena acessória. No entanto, é sempre necessário que um advogado especialista em direito de família ative os procedimentos corretos junto do Tribunal de Menores para formalizar a situação e obter as medidas executivas, especialmente nas fases preliminares do julgamento para obter medidas cautelares urgentes.
Se estiver em curso um processo por violência sexual ou se houver condenação, os direitos do pai biológico são fortemente limitados ou anulados. O juiz, avaliando o interesse primordial do menor e a perigosidade do progenitor, geralmente dispõe a proibição de encontros. O objetivo da norma é evitar que o direito à parentalidade se torne um instrumento para perpetuar a violência ou o trauma sobre a mãe e o filho.
Não, não é obrigatório. Se o pai efetuou o reconhecimento, é possível agir legalmente para impedir a atribuição do apelido paterno ou para solicitar a sua alteração, caso este prejudique o menor. Em muitos casos, age-se preventivamente para impedir o próprio reconhecimento por parte do progenitor autor da violência, protegendo a identidade da criança desde o nascimento.
Não é necessário aguardar a condenação definitiva para proteger o filho. Durante o processo penal, o advogado pode solicitar ao Tribunal de Menores a suspensão provisória da responsabilidade parental. Esta medida cautelar serve para congelar os direitos do pai biológico aguardando a sentença, garantindo segurança imediata ao menor.
Se se encontra nesta difícil situação, é fundamental agir tempestivamente para proteger o seu futuro e o do seu filho. Contacte o Dr. Marco Bianucci para uma avaliação do seu caso com a máxima discrição e profissionalismo. O escritório está pronto para o ouvir e para colocar em campo todos os instrumentos legais necessários para garantir a vossa serenidade e segurança.